sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Deslumbres


O tempo tem passado mesmo a correr. Já não me lembrava de como trabalhar ocupa tanto tempo! Trabalhar está a fazer-me bem, estou a aprender e isso é muito positivo. Sempre que aprendo cresço...e neste momento a aprendizagem é constante, quer em termos de trabalho, como normas e procedimentos, quer em termos relacionais. Estou constantemente em contacto com outras pessoas, a maior parte ainda não conheço pessoalmente, e isso tem me ajudado a perceber o quanto "cresci" no último ano e meio.

Estou contente com a pessoa que me tenho revelado, há muitas arestas a limar mas...tornar-me-ei só naquilo que eu já sou. Estou muito mais forte, mais atenta, mais confiante e mais...provocadora. Já não me escondo, faço por ser notada.

Nos últimos tempos tive algumas lições de vida que me ajudaram a tornar-me numa pessoa melhor, finalmente entendi o que se quer dizer com a vida ser curta e dar muitas voltas... Quero viver apenas o melhor de cada dia, o resto é descartável.
 
Tenho tido uma atitude muito mais positiva, o que me tem permitido dar-me mais e, como consequência, receber mais em troca. Sinto-me equilibrada e tranquila. Se morresse neste momento...partia sem arrependimentos

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Noite de entrega

A Excess Party correu-me muito bem. Tive a possibilidade de durante 12 horas agir em conformidade com a minha submissão, não houve pausas, fui submissa desde que entrei até ao momento em que de lá saí.
Estive quase para não ir, quando saí de casa a minha vontade era nula, fui apenas porque me tinha comprometido em ajudar a servir o jantar e...acabou por ser uma grande noite.

As boas novas, recebidas à entrada, libertaram-me. A tristeza momentânea deu lugar ao alívio e, sem criar expetativas, deixei-me levar pela vontade de servir. Um amigo explicou-me que posso viver a minha submissão sem que para isso precise de ter um Dono. Há outras formas de servir, partilhar, de viver o bdsm.

Servi toda a noite, servi todos com quem me cruzei, de uma maneira ou de outra. Às vezes bem visível, outras de uma forma mais camuflada, mas fui a anag, cadela sem Dono  mas submissa.
Gostei muito da experiência de receber os convidados, deu-me gozo servir o jantar ao mesmo tempo que jantava entre amigos. 

A organização esteve muito bem, o pessoal do bar foi fantástico e os eventos correram naturalmente. Ofereci-me para participar no leilão como escrava, fui comprada por cinco euros e, depois de uma passagem pela jaula, fui bem usada na cruz, não sei bem por quanto tempo.

Ao fim de uma noite de entrega, em que recebi tanto de volta, era uma submissa feliz. Esse momento, as lembranças da festa, as marcas que ainda sinto deram-me força e...sinto-me novamente poderosa.

Sou uma sub independente e estou bem assim.