Sentei-me junto à margem do rio e observei o horizonte. Durante algum tempo procurei caminhos alternativos, uma forma de evitar a imprevisibilidade do rio. Analisei as possibilidades numa tentativa de escolher o mais acertado no entanto...afastar-me da margem era difícil. Queria caminhar mas...com o rio no horizonte! Foi o que fiz...e sempre que me aproximava...a vontade de mergulhar no rio aumentava!
Depois percebi que...embora escolhesse a estrada...o meu destino não se tinha alterado. Não era o mar que me assustava...era o percurso do rio com as suas mudanças súbitas de maré, correntes incontroláveis, e rápidos que desnorteiam...
Mas eu quero tanto alcançar a foz...que voltei a entrar no rio, nesse rio que me viu nascer!
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