quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Felicidade

Há já algum tempo que me sinto um ponto de interrogação. Quero avançar no caminho mas parece-me que não saio do lugar. As dúvidas são constantes e as certezas que daí surgem levam-me para campos extremos. A maior dúvida é sobre quem sou, sou uma baunilha submissa ou uma submissa abaunilhada? A única certeza é que quero ser feliz!
 
É na minha felicidade que tenho vindo a pensar nos últimos tempos. Não quero apenas momentos de felicidade, quero poder dizer que sou feliz, mesmo com as coisas más que acontecem, mesmo com as dificuldades que tenho de ultrapassar, mesmo com os sacrifícios que tenho de fazer... Quero poder deitar-me com vontade de acordar no dia seguinte, adormecer pacificamente sem perder horas a analisar o meu dia, as minhas decisões e a tentar encontrar respostas para as minhas dúvidas.

A minha felicidade depende da paz e tranquilidade interior que consigo alcançar. A submissão só faz sentido se me proporcionar esse sentimento de calma e se for fonte de prazer (para servir por obrigação já eu tenho muita gente). Na felicidade não há lugar para dúvidas ou inquietações. Ser feliz é viver num estado de plenitude e satisfação, é estar bem comigo mesma.
 
Se quero ser feliz tenho de evitar o que ameaça o meu sossego mesmo que essa atitude me deixe me pouco mais vazia!

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