Há um mês que me sinto no limbo, ora tenho vontade de continuar no BDSM, ora quero desistir de tudo. Continuo sem saber onde me encaixo (se é que encaixo!) e mais do que aquilo que quero... tenho descoberto aquilo que não quero. Talvez seja sinal que não pertenço a este mundo, que esta filosofia de vida não é para mim.
Procurei no BDSM uma forma de crescer, de me tornar uma pessoa melhor (mais sensata, confiante, decidida, equilibrada e tranquila), tentar corrigir a minha inadaptação ao mundo real, seguir os meus desejos e concretizar fantasias, estar melhor comigo mesma e com o mundo que me rodeia. Encontrei o prazer e a dor mas não sei se cresci.
Nunca quis deixar de ser quem sou, anular-me ou sentir-me diminuída. Queria aceitar-me, guardando o que de melhor tenho e corrigindo as falhas. O objetivo não era tornar-me noutra pessoa, nem moldar-me apenas à imagem do outro, mas libertar o "eu" escondido.
Tenho prazer na submissão, em servir o outro, mas primeiro tenho de aprender a servir-me a mim mesma. A minha felicidade não pode depender do outro mas vir de dentro de mim. Agradar-me é o meu novo objetivo. Um novo caminho se inicia e mais uma vez não sei se estou pronta para ele.
Quem não nos come nem nos quer comer não é de confiança. Quem nos quer comer SÓ de uma forma específica não é igualmente de confiança, liminarmente seja baunilha ou não: "ou há vontade de foder ou está tudo fodido.
ResponderEliminarHá demasiado "mind fuck" no meio BDSM.
Senhor F.
Senhor F.
ResponderEliminarObrigada pelo comentário. No BDSM há de facto muito "mind fuck" e eu não estou preparada para ele.
Na comunidade andam todos muito preocupados com regras (SSC, RACK) e protocolos diversos. Ninguém é avisado que a comunidade está infestada de sociopatas (vindos de todos os lados, há anos uma Dominatrix avisava-me que "vais-te meter com tarados" que te vão usar para satisfazer as suas taras).
ResponderEliminarSinceramente acredito que toda a verdade está no corpo e a alma deve cuidá-lo e servi-lo e não o contrário...
É pena ver-te refractária à submissão, tu terás as tuas razões.
Conheço casais baunilha "à antiga portuguesa" onde há mais violência e códigos de submissão que numa relação D/s. Simplesmente não ritualizam nem chegam à parte do BD, ficam-se pelo sexo à bruta, alguns jogos com recurso a palavrões ( tás a gostar minha puta?... etc)
ResponderEliminarNormalmente isto acontece em casais que ela não trabalha.
Obrigada a ambos pelos comentários, foram eles que deram o mote para o post de hoje!
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