Noite de sábado e é mais uma passada em casa, na tal cama vazia onde termino todos os meus dias! Eu quero andar para a frente, continuar o meu caminho e...não consigo!
Por cada passo que dou...recuo dois! Pelo menos é o que sinto! O tempo passa e eu...continuo presa a alguém que não pode ser o meu Mestre! Como me posso libertar da coleira mental? Já passaram quase dois meses e eu...continuo a senti-la! Ambos decidimos que o meu caminho com o Mestre não podia continuar...mas...mesmo assim...sabendo que não há retorno possível...continuo presa!
Há duas teorias baunilhas em relação ao tempo que se demora a recuperar do término de uma relação: uma diz que é uma semana por cada mês de relação; a outra diz que é metade do tempo que a relação durou.
Por cada passo que dou...recuo dois! Pelo menos é o que sinto! O tempo passa e eu...continuo presa a alguém que não pode ser o meu Mestre! Como me posso libertar da coleira mental? Já passaram quase dois meses e eu...continuo a senti-la! Ambos decidimos que o meu caminho com o Mestre não podia continuar...mas...mesmo assim...sabendo que não há retorno possível...continuo presa!
Há duas teorias baunilhas em relação ao tempo que se demora a recuperar do término de uma relação: uma diz que é uma semana por cada mês de relação; a outra diz que é metade do tempo que a relação durou.
Prefiro a primeira porque feitas as contas...dá menos tempo! Mas isso quereria dizer que neste momento eu já deveria ter recuperado! E não é o caso! Se for a segunda a correta...ainda tenho mais dois meses de luto pela frente!
Eu sei que a decisão tomada foi a melhor para ambos, sei que mediante as opções...decidimos pela única que era viável na altura, agora e se calhar sempre! Sei que temos de seguir caminhos diferentes e separados mas...às vezes...custa tanto!
O Mestre libertou-me mas...é como se ainda lhe pertencesse! Como se ainda desejasse que ele me possuísse! E por cada passo em frente, passos ponderados, por cada conquista...sempre que penso que avancei...quando dou conta...volto ao mesmo sítio e...continuo a sentir o peso da coleira, agrilhoada a seus pés...
Quanto mais tempo tenho de esperar para ser MESMO livre? Porque continuo presa a uma coleira que já não existe?
Quanto mais tempo tenho de esperar para ser MESMO livre? Porque continuo presa a uma coleira que já não existe?
apesar das "teorias", essa uma pergunta para a qual não existe resposta.
ResponderEliminaracontecerá... quando acontecer. exactamente como aconteceu quando essa relação se iniciou.
e um dia, ou do nada, ou porque vários factores se conjugaram, deixarás de sentir a coleira...
DZ,
EliminarEu sei que sim, de facto a primeira vez que senti a coleira foi num momento assim. Foram várias coisas que aconteceram num espaço curto de tempo que me levaram a sentir a coleira e a querer entregar tudo o que tinha!
Mas...demorou menos a sentir a coleira do que a libertar-me dela! E embora eu faça por levar a minha vida em frente...este sentimento impede que caminhe como pretendo!
Mas eu sei que este sentimento não durará toda a vida e que um dia vai desaparecer...mas gostava que já tivesse desaparecido!
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ResponderEliminar"O tempo, o saber, outras experiências...
são aquilo que te ajudarão a libertar.
Isso não tem de te impedir de viveres, de fazeres o BDSM que conseguires fazer, porque sei que às vezes, nesses casos, isso não se consegue.
Esse é o modo como o tempo passa de modo construtivo. E sempre a questionar as certezas."
"Deve ser mais angustiante que ridículo sentires-te presa aquilo com que se concordou acabar...
Percebo que te sintas bloqueada e incapaz de ter prazer com outras pequenas experiências, e mesmo a eventos não te apeteça ir. Quase como não encontrando sentido em o fazer.
Essas coisas mais tarde ou mais cedo costumam passar...ou ficar, mas de maneira que já não são limitativas.
Mas não desistas, isso só te deixaria pior contigo mesmo."
"Precisas encontrar o que te faz mentalmente ficar presa, a pessoa, o modo como ele te tratava, etc, perceber o que te faz a ti prender, porque de facto, és tu que te prendes, é sempre assim.
É o que se chama o processo de luto. Não tem tempo certo, e as teorias baunilhas de que falas não acertam.
Tem fases em que se fica deprimido, zangado ou se tenta uma solução de recurso na nossa mente de modo a conciliar a ausência com o que se sente."