terça-feira, 3 de abril de 2012

Finalmente uma noite em Aveiro


Amarguinhas - Just Girls

Estou ansiosa para que a minha aventura de hoje...comece! Da última vez que fui a Aveiro...levava o tempo muito controlado, foi sempre a correr! Era o nosso Jantar de Carnaval mas...não houve lugar a Noite de Carnaval. Essa foi já passada no Porto, mais concretamente em Alfena.

Cheguei a Campanhã à hora prevista mas tive de esperar quase hora e meia pela minha boleia. Por um lado foi engraçado. Fiz algo que nunca tinha feito. Ao tomar conhecimento do atraso, fui ao WC da Estação e transformei-me. Entrei mulher e saí submissa. Isto é, vesti-me e calcei-me a rigor para o Mestre.

Ele não se apercebeu da minha transformação quando entrei para o carro e, sem receber qualquer elogio, beijei-lhe a mão direita, em sinal de respeito, e depois a boca. Estava feliz por ele me querer a seu lado naquele sábado, por me ter deixado ir a Aveiro festejar um aniversário, e por me ter ido buscar...sozinho!

A conversa pelo caminho foi o mais banal possível, questionou-me como tinha corrido o jantar, justificou o atraso, falou nos mascarados de carnaval, no que havia jantado mas...conteve-se nas demonstrações de carinho. A única recomendação foi, à saída do carro, para lá deixar o casaco que me cobria. Nessa altura entendi que pretendia mostrar-me, já não era mau!

Pouco tempo depois de chegar à festa fui enfiada na jaula. Até hoje estou sem saber porquê, mas...acho que foi porque lhe apeteceu. Depois de me deixar sair...pouco me ligou! Tentei vigiá-lo sempre de longe mas, ao mesmo tempo que fui circulando pelo estúdio e conversando com as pessoas que lá estavam, na esperança que o Mestre me  chamasse para junto dele.

Tentei juntar-me ao Mestre mas...várias vezes fui "corrida" com um "Agora não", "Não te quero aqui"...ou com um simples aceno negativo de mão, cabeça ou olhar. Mesmo assim, estava feliz, estava com ele naquela noite e orgulhosamente fui "confessando" a quem pertencia. Fui observando e tentando tirar ilações do que o Mestre conversava com as outras...mulheres/subs presentes. O importante para mim...era ver aquele que me possuía, o meu Dono, feliz e bem-disposto. E isso parecia estar: divertido.

No fim da noite regressei a casa um pouco triste...não fui usada e...estava a contar com isso! O único momento íntimo foi quando o Mestre, no final da noite, me deixou lavar-lhe os pés com a minha língua! Ofereceu-me os seus pés, retirei as botas e as meias e lambi-os todos, com carinho, com afeto, com orgulho e com paixão! Senti-me ainda mais dele e fi-lo, como sempre, com devoção! Mas eu queria mais...precisava de mais!

À porta de casa, mas sem sair do carro, sentado ao volante, abriu o vidro da janela e retirou-me a coleira. Deu-me a mão para beijar e assim despediu-se da cadela.

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